Viaturas da PM do Rio vão contar com câmeras

Em breve os órgãos de segurança pública e defesa civil do Estado do Rio de Janeiro passarão a contarcom mais uma importante ferramenta tecnológica. O Governo do Estado acaba de concluir o processo licitatório para implantação do sistema de câmeras embarcadas para equipar cerca de 5 mil viaturas, resultado de um investimento de R$ 236,5 milhões. Cada viatura terá no mínimo duas câmeras, uma interna e outra externa, esta equipada com softwares de reconhecimento facial e leitura de placa.
 A Polícia Militar terá 3.392 viaturas operacionais equipadas com as câmeras embarcadas, reforçando o aparato tecnológico de monitoramento que vem sendo implantado na Corporação nos últimos dois anos. Também serão beneficiados com câmeras embarcadas o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a Casa Civil (responsável pela Operação Foco), o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e a Secretaria de Governo, responsável pelo programa Segurança Presente e pela Operação Lei Seca.
“A implantação das câmeras embarcadas em viaturas é mais um importante passo da política de transparência do Governo do Estado na área de segurança pública. Elas vêm se somar às mais de 21 mil câmeras portáteis e outras ferramentas tecnológicas adquiridas para prestar um serviço cada vez melhor à sociedade, como drones e câmeras em vias públicas” falou o governador do estado.
 A conclusão do processo licitatório foi resultado de um minucioso trabalho desenvolvido por uma comissão especial de técnicos dos órgãos estaduais nomeada para assessorar a Secretaria da Casa Civil. Durante mais de um ano, a comissão analisou o mercado de oferta de equipamentos e serviços, lançou edital público e realizou provas de conceito entre as empresas concorrentes.
 Nos próximos dias, será assinada a ata de registro de preços pelo Governo do Estado, por meio da secretaria da Casa Civil, último passo para que os órgãos assinem seus contratos com a empresa licitada. O contrato será assinado em regime de comodato, ou seja, sem transferência imediata de patrimônio para o Estado do Rio, evitando-se, entre outros inconvenientes, o rápido processo de obsolescência observado nas áreas de tecnologia da informação e comunicação.

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