Beija-Flor de Nilópolis ganha Estandarte de Ouro na Ala das Baianas

A Beija-Flor de Nilópolis ficou em oitavo lugar esse ano e levou para a avenida uma homenagem a cidade de Maceió por meio do personagem Rás Gonguila, um filho de escravizados, nascido em 1905, que acreditava ser descendente da realeza etíope. Ele chegou a fundar um bloco de carnaval na capital de Alagoas.
A ala das Baianas ganhou o Estandarte de Ouro 2024, premiação organizada pelos jornais O Globo e Extra. Historicamente, a Ala das Baianas faz referência direta às matriarcas do samba, que são as mulheres negras, recém-libertas, que viveram no Rio de Janeiro no final do século XIX e início do século XX. O enredo foi escrito por João Vitor Araújo. Já a composição foi escrita em parceria entre Kirazinho, Lucas Gringo, Wilsinho Paz, Venir Vieira, Marquinhos Beija-Flor e Dr. Rogério.
A agremiação foi a segunda escola a pisar na avenida na primeira noite de desfiles do Grupo Especial, a escola entrou com a habitual garra da comunidade. O desfile marcou o reencontro da azul e branca com a sua identidade visual fazendo história no Carnaval, o conjunto de alegorias e fantasias teve gigantismo, luxo e acabamento de primeira. A passagem da deusa da passarela pela avenida começou de forma marcante, a comissão de frente apostou no uso de pequenos elementos cenográficos e causou uma boa impressão junto ao público, assim como a apresentação encantadora de Claudinho e Selminha Sorriso.

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