Prefeitura do Rio vai desapropriar terreno para estádio do Flamengo

A Prefeitura do Rio vai realizar o edital para o leilão do terreno no Gasômetro para a construção do novo estádio do Flamengo e pretende incluir algumas restrições para acesso de carros à área.
Segundo pessoas envolvidas na elaboração do edital, será vetada o acesso ao estádio por meio de veículo próprio, na Avenida Francisco Bicalho para evitar tumultos no trânsito nos dias de jogo. Ou seja, será preciso construir meios alternativos para entrada de torcedores na arena. Além disso, o clube foi desaconselhado pela prefeitura a erguer um edíficio garagem, plano original. Será apena s o estádio.
Diante da repercussão da desapropriação do terreno no Gasômetro para a construção do novo estádio do Flamengo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, pediu à sua equipe para acelerar a realização do leilão da área. A previsão agora é que o edital seja lançado já na próxima semana para que a abertura da concorrência possa ocorrer entre a primeira e a segunda semana de julho. O plano anterior era que publicação se desse na primeira quinzena de julho e cerca de oito dias depois realizar o leilão.
O lance mínimo pelo terreno deverá ficar na casa dos R$ 150 milhões, mas a prefeitura encomendará uma nova avaliação de mercado porque a atual está desatualizada. A validade desse tipo de análise costuma de até seis meses.
O terreno do Gasômetro tem 88,3 mil metros quadrados e fica ao lado da Rodoviária Novo Rio e do Terminal Intermodal Gentileza, que conecta os serviços do BRT, do VLT e dos ônibus municipais.
Além disso, como se trata de um edital público aberto a qualquer interessado, o editar vai deixar claro que o ganhador terá que construir na área um equipamento especial, como uma arena, por exemplo ou um centro de convenções. As autoridades trabalham com a possibilidade de que apenas o Flamengo entre na licitação para comprar o terreno. Porém existe risco de mais de um concorrente, admite um interlocutor envolvido nas discussões. Quem arrematar o terreno terá que o valor à vista, diretamente para a diretamente à Caixa Econômica Federal, “dona” da área.
Para dar uma força ao time na empreitada, a Prefeitura estuda aprovar uma lei na Câmara Legislativa que permita ao Flamengo vender o potencial construtivo de que dispõe na Gávea. Os recursos poderão ajudar na construção do estádio.
O decreto de desapropriação da área do Gasômetro foi publicado no início desta semana, após falta de acordo com a Caixa. Inicialmente, o Flamengo se dispôs a pagar R$ 250 milhões pelo terreno, mas o banco recusou a oferta sob a alegação de que a área vale duas vezes mais, diante do potencial construtivo.

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