Inspecionado túnel que distribui água produzida na ETA Guandu

A Águas do Rio tem contato com a tecnologia desde que a concessão nas 27 cidades fluminenses. A empresa utiliza e investe em equipamentos e softwares de última geração para, entre outras ações, realizar obras, monitorar sistemas e minimizar impactos causados pelas perdas de água. Recentemente, a empresa contou com ajuda inédita: um barco autônomo inspecionou de forma minuciosa a Adutora Veiga de Brito, mais conhecida como Túnel-Canal, que possui 34 km de extensão e fica entre os bairros de Santíssimo, na Zona Oeste carioca, e Jardim Botânico, na Zona Sul.
O Túnel-Canal foi construído nos anos 60, e através dele é levada metade da água produzida na Estação de Tra-tamento Guandu para a cidade do Rio de Janeiro e cinco municípios da Baixada Fluminense: Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João de Meriti. Já a embarcação autônoma funciona da seguinte maneira: trata-se de um veículo de superfície não tripulado que faz o monito- ramento fora de bordo.
Durante o trajeto, ele filmou e fotografou o túnel, enquanto profissionais da concessionária acompanhavam do lado de fora da adutora o percurso em tempo real. Eles explicaram que, durante a vistoria, é possível parar o veí-culo e fazer uma avaliação detalhada de algum ponto específico. No final, um diag-nóstico contendo vídeos e fotos é gerado para a avaliação.
O primeiro trecho inspecionado com este método foi entre Água Santa e Lins de Vasconcelos, bairros na Zona Norte do Rio, quase no limite da concessão da Águas do Rio. Antes do uso do equipamento, a inspeção era feita presencialmente por técnicos e engenheiros que chegavam a percorrer distâncias entre 1,6 km e 3,3 km.

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