Programa Voa Brasil será anunciado no dia 5 de fevereiro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou esta semana que o programa Voa Brasil, que prevê passagens aéreas mais baratas, deve começar no dia 5 de fevereiro. “O Voa Brasil será anunciado dia 5 de fevereiro pelo presidente da República. Passa a valer dia 5 de fevereiro”, afirmou.
O Voa Brasil vem sendo anunciado pelo governo desde o ano passado, mas ainda não saiu do papel. Pelo que o governo já falou até aqui, o programa deverá oferecer passagens a R$ 200 para setores da sociedade. Haverá um limite para a quantidade de passagens que poderão ser compradas com esse valor.
O ministro não deu mais detalhes do que passará a valer a partir do dia 5. Em declarações anteriores, havia dito que as pessoas já pode-riam comprar passagens pelo programa no mesmo dia em que o Voa Brasil fosse anunciado pelo presidente Lula.
Sílvio Costa Filho também informou que discutiu com Lula um socorro financeiro para as empresas aéreas. Segundo o ministro, deverá ser criado um fundo com valores em torno de R$ 5 bilhões para o setor.
Em seguida, ele relatou como está sendo desenhado o fundo para o setor. Haverá participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com o ministro.
“Nós queremos, nesses próximos 10 dias, já está em construção com o ministro Haddad, da Fazenda, e com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, apresentar ao país um fundo de financiamento da aviação brasileira, para que as empresas aéreas possam buscar crédito, se capitalizar e, com isso, poder ampliar investimentos na aviação — que vai desde o refinanciamento de dívidas, de investimentos em manutenção, como também compra de novas aeronaves”, explicou.
“Nós estamos trabalhando ao lado do BNDES e do Ministério da Fazenda, aproximadamente, um fundo entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões de financiamento das companhias aéreas”, complementou o ministro.
De acordo com Silvio Costa Filho, o fundo deve financiar gastos das empresas aéreas com o refinanciamento de dívidas e investimentos nas áreas de manutenção e aquisição de novas aeronaves.

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