BNDES e Petrobras anunciam R$ 47,3 milhões para recuperação de manguezais e restingas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras divulgaram esta semana, os oito vencedores do edital Manguezais do Brasil, que contarão com R$ 47,3 milhões para ações de recuperação da vegetação nativa em áreas de manguezal e restinga no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Os projetos preveem a recuperação de 1.757 hectares de vegetação. “Para contemplar todos os vencedores, as duas instituições aumentaram em R$ 2,9 milhões os R$ 44,4 milhões inicialmente planejados”, informou o BNDES.
Entre os selecionados há projeto a serem implementados no Estado do Rio como o Projeto Regenera Guara, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para restauração de manguezais em Guaratiba; e o Projeto Verde é Vida: Manguezais da Baía de Guanabara, do Instituto Terra de Preservação Ambiental, para restauração de manguezais em unidades de conservação da Área de Proteção Guapimirim e da Estação Ecológica Guanabara.
Os projetos foram propostos por instituições sem fins lucrativos, incluindo associações civis, fundações privadas e cooperativas, informou o banco. A gestão operacional e o acompanhamento da execução das iniciativas ficarão a cargo do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).
A comissão de seleção contou com 17 integrantes do BNDES, Petrobras, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Foram avaliadas 30 propostas. “Os projetos selecionados cobrem três macrorregiões (Costa Norte, Nordeste/Espírito Santo e Sul/Sudeste) definidas no Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal, elaborado pelo ICMBio”, explicou o banco.
O banco e a Petrobras já elaboram novo edital, desta vez com o objetivo de recuperar corredores de biodiversidade, “que fazem a ligação entre fragmentos de remanescentes de vegetação nativas, permitindo o deslocamento de animais entre as áreas e a dispersão de espécies vegetais, além de impedirem que unidades de conservação se transformem em ilhas”.

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