Prefeitura de Angra dos Reis dá início a mutirão para cirurgias ginecológicas

A Prefeitura de Angra, por meio da secretaria de Saúde, vai realizar 800 consultas de avaliação para cirurgias ginecológicas até o final do ano. Desde que as consultas começaram a ser realizadas, no último dia 28, mais de 170 mulheres foram atendidas no mutirão, que tem como objetivo reduzir a fila de cirurgias ginecológicas na cidade. Todas as etapas, desde as consultas até as cirurgias, serão realizadas no HMAR. A ação é feita em parceria com o Programa Opera RJ, do Governo do Estado.
“Por meio de um atendimento humanizado e responsável, nossa meta é diminuir cada vez mais a fila de pacientes em espera para a realização das cirurgias. Além dos profissionais qualificados, o HMAR também será adaptado para receber o mutirão, com a criação de 10 leitos na antiga UTI e o aumento do efetivo de enfermagem”, comentou o secretário de Saúde, Glauco Fonseca.
Todo o processo de agendamento, executado conforme a classificação de prioridade, é feito pelo sistema de regulação, sem a necessidade de as mulheres que estão na fila saírem de casa para agendar a consulta. Por meio de um telefonema, a secretaria de Saúde informa à paciente o dia e horário agendados. Para que a ligação seja feita, a paciente precisa estar com os dados atualizados no sistema. Sendo assim, quem estiver na fila de espera e ainda não tenha sido comunicada, basta ir à unidade de referência mais próxima de casa para realizar a atualização cadastral.
“Para que possamos atingir o maior número de consultas e cirurgias, é preciso que as pacientes procurem as unidades de saúde para atualizarem seus dados, como endereço, contato e outras informações que possam impossibilitar o contato entre a Saúde e a paciente”, comentou a ginecologista do HMAR, Danielle Nogueira.
Após a consulta, caso seja necessário, as pacientes são encaminhadas para realizarem os exames pré-operatórios, como raio-x, ultrassom transvaginal, eletrocardiograma e exames laboratoriais. Estando tudo pronto, o HMAR irá fazer contato com a Regulação para que seja feito o agendamento do risco cirúrgico com um cardiologista. Por fim, haverá uma consulta de retorno, onde o cirurgião solicitará o pedido da cirurgia.

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