Reboques do Detro só podem ser usados em fiscalizações do próprio órgão

O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro-RJ) não irá fornecer mais reboques para operações que não sejam do próprio órgão. O anúncio foi feito, após a Comissão de Combate à Desordem Urbana da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) apontar irregularidades em blitzes, durante audiência pública realizada pelas comissões de Combate à Desordem Urbana; Transportes; e de Segurança Pública da Alerj.
Durante a audiência pública, a vice-presidente do Detro, Eneida Ferreira da Silva Paz, disse ter ficado surpresa quando a empresa APL informou não possuir reboques, mesmo sendo contratada para prestar o serviço de remoção de veículos apreendidos.
Assim, a representante do Detro comunicou a decisão do órgão de não mais participar de operações via contratos e convênios utilizados pela empresa APL e outras empresas que operam os pátios para onde são levados os veículos apreendidos. “Fomos surpreendidos.Vamos oficiar as empresas que não haverá mais remoção via APL ou contrato Detro, em nenhum convênio, ou acordo de cooperação técnica existente, apenas em operações do Detro”, afirmou a vice-presidente Eneida Paz.
Durante a audiência pública, os deputados, integrantes da Comissão de Combate à Desordem Urbana, cobraram explicações e voltaram a relatar que estão recebendo vídeos e reclamações em seus gabinetes sobre abusos cometidos nas blitzes de trânsito.
Sobre esse assunto, o governador Cláudio Castro anunciou que pretende criar o Estatuto das Blitzes. O documento traz normas e regras a serem seguidas por policiais e agentes de trânsito durante operações de fiscalização em todo estado.

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