O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) deve lançar ainda neste mês de abril o Termo de Referência para a escolha da banca da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). As provas do exame estão previstas para o segundo semestre de 2025, com a homologação de resultados prevista para junho de 2026. No último ano, o certame foi realizado pela Cesgranrio.
Entre as mudanças já confirmadas para a nova edição, o sistema de bolinhas para preenchimento de cartões resposta será substituído pelo código de barras. De acordo com a pasta, “cada caderno de questões virá com um código único, que identificará o candidato sem revelar seus dados pessoais aos corretores”.
Entre os pontos que poderão ser modificados estão a distribuição das questões entre os temas, a clareza nos critérios de correção das provas discursivas e o tempo para a realização do exame. Outra discussão relevante é sobre o tempo destinado à resolução das provas. Em 2024, muitos candidatos relataram dificuldades para concluir todas as questões no tempo estipulado. Esse fator pode levar a uma revisão do tempo de duração do exame ou mesmo a um reajuste na quantidade de questões por bloco.
O governo federal ainda confirmou que fará uma campanha voltada às candidatas do CNU. O projeto contará com divulgação de histórias de servidoras bem-sucedidas. A medida é motivada pela baixa representatividade de mulheres entre os novos servidores aprovados no certame. Do total, apenas 41% das pessoas aprovadas são do sexo feminino.