Jogadores são contra gramados sintéticos

Grandes nomes do futebol, como Neymar, Bruno Henrique, Lucas Moura, Philippe Coutinho, Thiago Silva e Gabigol estão engajados na campanha pelo fim do gramado sintético nos estádios de futebol do Brasil. Eles publicaram um comunicado em rede social, em que dizem estar preocupados com “o rumo que o futebol brasileiro está tomando” e classificam como “absurdo o gramado sintético nos campos”.

A nota reivindica que os jogadores brasileiros sejam mais ouvidos sobre a qualidade dos gramados, assim como ocorrer em ligas no exterior. O primeiro clube a aderir ao campo sintético foi o Athletico Paranaense, que em 2016 instalou o piso artificial na Arena da Baixada, em Curitiba. Naquele ano, o Furacão teve aproveitamento de 80% nos jogos disputados em casa, conquistando vaga na Copa Libertadores em 2017.

Outros clubes seguiram o mesmo caminho: o Palmeiras mudou o gramado do Allianz Park em 2020, e três anos depois foi a vez do Botafogo adotar o piso artificial no Estádio Nilton Santos (Engenhão), apelidado de “tapetinho”. Nesta temporada, o Atlético Mineiro anunciou a troca do gramado natural pelo sintético na Arena MRV.

No final de 2023, em meio à onda de calor que atingiu o Rio de Janeiro, o Flamengo mediu a temperatura em quatro campos de futebol no Centro de Treinamento (CT) em Vargem Grande, conhecido como Ninho do Urubu. Na época, os termômetros chegaram a marcar 70 graus Celsius nos campos de grama sintética.

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