Segundo dados da secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), 1.507.569 motoristas profissionais terminaram o ano de 2024 com o exame toxicológico vencido no Brasil. Esse exame é essencial para comprovar que os motoristas de ônibus, carretas e caminhões não estão trafegando sob o efeito de drogas, e importante para evitar acidentes.
Adicionalmente, o exame possibilita a prevenção e o dia-gnóstico precoce de problemas de saúde, especialmente os relacionados ao abuso de substâncias tóxicas. “O exame garante que o motorista profissional esteja preparado para conduzir pessoas e cargas, e assegura que eles estejam livres de algo que possa comprometer sua capacidade de conduzir veículos de forma segura”, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), Givaldo Vieira.
A lei determina que motoristas com menos de 70 anos e habilitados nas categorias C, D e E precisam fazer o teste a cada 2,5 anos. Quem não fizer o teste, pode ser multado em até R$ 1.467,35 e o valor pode dobrar em caso de reincidência.
Motoristas já habilitados nas categorias C, D ou E, ou que estejam realizando a mudança de categoria ou renovação para CNH C, D ou E devem fazer o exame. O mesmo acontecendo com os motoristas com idade até 70 anos devem fazer o exame a cada 2,5 anos (30 meses). Já os motoristas acima de 70 anos, o exame deve ser renovado a cada renovação da CNH, que ocorre a cada três anos.
No momento de renovar a CNH, o exame com resultado negativo também deve ser apresentado.
O exame toxicológico de larga janela de detecção utiliza amostras de cabelo, pelos do corpo ou unhas do motorista. O material é colhido em clínicas e laboratórios credenciados, e os resultados são enviados diretamente para o Detran dos estados.
A análise busca verificar o consumo, ativo ou não, de substâncias psicoativas que, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção. É possível detectar substâncias tóxicas com janela mínima de 90 dias.
Os que precisarem realizar o exame toxicológico devem se dirigir a um dos postos de coleta dos laboratórios credenciados para regularizar a situação. O valor não é tabelado e pode variar de acordo com cada região e laboratório escolhido. Porém, de acordo com a Associação Brasileira de Toxicologia, o preço médio é de R$ 135.