O público presente ao ginásio do Centro de Eventos de Nilópolis, no bairro Frigorífico, vibrou muito com o segundo lugar conquistado pelo time de handebol masculino do município na disputa da modalidade na 25.ª edição dos Jogos da Baixada, realizado pelo jornal O Dia, com a apresentação do Sesc, patrocínio da Light, apoio Refit e incentivo do Esporte, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer. As competições foram no último sábado, dia 09, e envolveram atletas sub-14 de nove municípios da Baixada Fluminense. Aos poucos, a cidade retoma a tradição do esporte na Princesinha da Baixada, berço do Nilópolis Handebol Clube (NHC).
No domingo, dia 10, o prefeito de Nilópolis, Abraãozinho David, e o deputado estadual, Rafael Nobre, prestigiaram as competições de handebol feminino e atletismo masculino e feminino. Abraãozinho salientou os benefícios que o esporte traz à saúde, e também as oportunidades, além da formação do caráter e proporcionar disciplina. “Os irmãos Alan e Darlan, atletas da seleção brasileira de voleibol, começaram na modali-dade em aulas de educação física na Escola Municipal Maria da Conceição Cardoso, em Nova Cidade, aqui pertinho”, recordou. Os campeões chegaram a participar dos Jogos da Baixada.
Por sua vez, o depu-tado Rafael Nobre afirmou que eventos como esse fortalecem a região e parabenizou a todos os organizadores, em especial ao prefeito Abraãozinho e ao secretário de esportes Marcelo Leitão. “Eles se empenharam em fazer desse momento um sucesso. Ações como os Jogos da Baixada são essenciais para o desenvolvimento do esporte e para a construção de um futuro melhor não só para Nilópolis, mas para toda a região”, salientou.
As partidas de handebol feminino, no domingo, foram marcadas pela diversão e vibração em quadra. A cada ponto marcado, muita animação e incentivo. Cada time aplaudia as adversárias e buscava mostrar sua técnica e dedicação.
Sábado foi emoção em dose tripla para o secretário de Esporte e Lazer de Nilópolis, Marcelo Leitão. Viu o time de handebol do município conquistar o segundo lugar na 25.ª edição dos Jogos da Baixada com seu filho Petrus, de 14 anos, como armador do time nilopolitano. E ele mesmo já integrou o time de handebol da competição. “Eu participei da primeira edição dos Jogos da Baixada compondo o time de handebol e fomos campeões”, lembra Marcelo, agora advogado, mas que continua jogando no time Master.
O domingo também foi dia de atletismo masculino e feminino, com disputa de salto em distância, arremesso com peso e corridas de 80, 150, 232 e 600 metros rasos, além do revezamento 4×100. Nilópolis disputou as modalidades esportivas com 150 atletas na categoria sub-14 das cidades de Magé, Mangaratiba, Mes- quita, Nova Iguaçu, Para- cambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica.
e 2020. O mundo não está livre do sarampo, só a Europa neste ano registrou mais de 30 mil casos. Então temos que fazer nossa lição de casa, que é manter alta a cobertura vacinal e fazer a vigilância epidemiológica, para eliminá-lo aqui”, disse Kfouri, que é também vice-presi- dente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Desde 2022, não há mais novos diagnósticos de sarampo que tenham sido con-traídos dentro do Brasil – todos os registros foram de indiví-duos que vieram do exterior.
O imunizante, que está disponível na rede pública, é aplicado a partir do primeiro ano de vida. No calendário da criança, a primeira dose é orientada aos 12 meses, e a segunda, aos 15. O PNI oferece ainda a proteção de forma gratuita para pessoas mais velhas que não tenham sido vacinadas.
Para aqueles com até 29 anos, o esquema é feito em duas doses no intervalo de ao menos um mês entre elas. A SBIm recomenda que sejam no máximo dois meses de espera. Já para adultos entre 30 e 59 anos que não tenham sido protegidos previamente, a vacinação é feita com apenas uma dose.
fi/AFP
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Os pais de crianças que receberam a primeira dose de duas gotas disseram à AFP que temem epidemias — Foto: Jihad Al-Sharafi/AFP
Recentemente foi confirmado o primeiro caso da doença em 25 anos na região
Em 2023, o Brasil obteve a elevação de status de “país endêmico” para “país pendente de reverificação” da doença, um primeiro passo. Neste ano, começou as tratativas para recuperar o certificado. Depois de diversas reuniões e visitas técnicas da Opas, o status foi concedido novamente ao país. O Brasil era o último da América pendente de ser declarado livre da doença, lembrou o diretor da Opas, Jarbas Barbosa.
— Com essa certificação do Brasil, a região das Américas se torna a única do mundo livre do sarampo. Mas não esqueçamos que a doença continua a existir no mundo, na Europa, na Ásia, e teremos casos importados de sarampo. Então manter o binômio vacinação elevada e homogênea e uma vigilância sensível é fundamental — afirmou durante o evento desta terça.
O objetivo de erradicação, que seria uma eliminação global, como ocorreu com a varíola, é distante, diz Kfouri: — É possível porque assim como a varíola, a pólio, ela só afeta humanos, não tem outros hospedeiros animais. Mas estamos muito longe.
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Para continuar com os avanços, ele destaca que “a vacinação é o pilar fundamental”. Nesse quesito, o Brasil tem melhorado nos últimos anos, porém desde 2014 não ultrapassa a cobertura de 90% com a proteção completa das duas doses. Neste ano, de acordo com o painel do Ministério da Saúde, 91,2% receberam a primeira aplicação, e 81,3% completaram o esquema vacinal.
— Estamos melhorando, interrompemos as quedas em 2022 e elevamos a cobertura em 2023. Provavelmente vamos fechar em 2024 com pouco mais de 90% com a primeira dose, então ainda mais alta. Mas ainda precisamos avançar, claro, especialmente com a segunda dose, porém vemos uma melhora que é fruto do bom trabalho do Programa Nacional de Imunizações (PNI) — diz Kfouri.
O imunizante, que está disponível na rede pública, é aplicado a partir do primeiro ano de vida. No calendário da criança, a primeira dose é orientada aos 12 meses, e a segunda, aos 15. O PNI oferece ainda a proteção de forma gratuita para pessoas mais velhas que não tenham sido vacinadas.
Para aqueles com até 29 anos, o esquema é feito em duas doses no intervalo de ao menos um mês entre elas. A SBIm recomenda que sejam no máximo dois meses de espera. Já para adultos entre 30 e 59 anos que não tenham sido protegidos previamente, a vacinação é feita com apenas uma dose.
— É importante destacar o que foi feito. Fizemos o microplanejamento em todo o país, promovemos o monitoramento de estratégias de vacinação, a vacinação escolar, fizemos a multivacinação e melhoramos nossos indicadores. Também melhoramos nossa vigilância, com insumos para laboratórios, fizemos o dia S, para fazer busca ativa de sintomáticos (…) Agora temos o reconhecimento internacional — disse Eder Gatti, diretor do PNI, durante o evento desta terça.
Pelo mundo, no entanto, recuperar a cobertura vacinal tem sido um desafio. Segundo a OMS, apenas 83% das crianças receberam a primeira dose em 2023, e 74% a segunda, os mesmos números do ano anterior. Com isso, quase 35 milhões ficaram com pouca ou nenhuma proteção.
Paralelamente, houve mais de 300 mil casos de sarampo registrados no ano passado, um aumento de quase três vezes em comparação com 2022. De acordo com a organização, nos últimos cinco anos, cerca de 103 países tiveram cobertura vacinal inadequada, em contraste com os 91 países onde a cobertura superou 90% e que não registraram surtos.
Além disso, na coletiva de imprensa em que anunciaram esses dados, especialistas da organização lembraram que a vacinação é uma das maiores conquistas da humanidade, tendo salvado mais de 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos, segundo uma estima recente, e com a proteção contra o sarampo sendo responsável por cerca de 60% delas.