Na semana passada, o Consórcio Praça XI venceu uma licitação para administrar por 25 anos (renováveis) o Terreirão do Samba, instalado em parte do que foi a antiga Praça Onze.
O projeto prevê a criação de uma cidade cenográfica que promete remeter ao casario antigo dos tempos em que a região se consagrou como berço do samba, para ficar apenas em um exemplo: ali morava a baiana Tia Ciata, em cujo quintal nasceu “Pelo telefone”, composição que é consagrada como o marco inicial do gênero.
Nesses novos espaços funcionarão bares e restaurantes, com rodas de samba. O plano prevê ainda a implantação de dois museus, inspirados, respectivamente, pelas histórias do samba carioca e da bossa nova. “O Centro do Rio passa por um processo de reurbanização e têm surgido várias opções culturais e de lazer. Resgatar a Praça Onze original é um simbolismo muito forte nesse contexto. A gente quer abrir todos os dias da semana. E, com os museus e restaurantes, gerar público inclusive durante o dia. A facilidade de transportes, pela proximidade com o metrô, também vai ajudar, explicou o empresário Sávio Neves, um dos sócios do negócio.