Somente este ano, já foram registrados 100 casos em toda a cidade do Rio. A volta da doença está relacionada à queda das coberturas vacinais de rotina. Desde 2021, o Rio não tinha registros da doença. Até o momento, não foram registrados óbitos em decorrência da doença.
Os sintomas são tosse seca, forte e persistente, que pode ser acompanhada de um chiado. Acontece em crises, que podem ocorrer várias vezes por dia.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ressaltou a importância da vacinação como forma de prevenção da coqueluche. O imunizante utilizado é a pentavalente, que protege contra outras doenças.
Entre os casos, a Zona Sul é a região com maior incidência, somando 39 casos; em segundo lugar ficam a Barra e Jacarepaguá, com 24 registros; em seguida fica o Méier e Inhaúma (13); Tijuca (10); Penha, Ramos e Ilha (7). A maior parte desses casos acontece entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
A vacina é aplicada em bebês durante diferentes ciclos da vida, dividida em três doses, aos dois, quatro e seis meses. Após esse período, aos 15 meses e aos 4 anos, recebem um novo reforço contra a coqueluche, no imunizante DTP.
Mesmo com os esforços para aumentar a cobertura vacinal, a taxa de crianças imunizadas, em 2024, está em 87,72%, ainda abaixo da meta estabelecida pela cidade, que é de 95%.