A onda de incêndios no interior do estado São Paulo piorou a situação das lavouras de cana-de-açúcar, que já vinham registrando perdas desde abril por causa da seca que atinge a região. O fogo não só queimou a cana que estava de pé – e que, portanto, seria colhida nesta safra – como também destruiu rebrotas que dariam origem à próxima colheita.
As perdas vão aumentar o custo do produtor para renovar as plantações, reduzir a produtividade (menos quantidade colhida por área) e podem impactar os preços do açúcar e do etanol. Como a seca deve se prolongar até setembro, a previsão é de que haja mais queda de produção em São Paulo, principal estado produtor de cana no